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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

15 DE OUTUBRO - DIA DO PROFESSOR

SER PROFESSOR...





Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo vale a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ATIVIDADE DE AVALIÇÃO ( MET. DO ENS. DA HISTÓRIA II) PLANO DE AULA


Cordel: Riqueza da cultura nordestina



COMPONENTE CURRICULAR: História
TEMPO ESTIMADO: 5 aulas
CONTEÚDOS: Xilogravura, cordel, cultura popular nordestina
SÉRIE: 3º ano

OBJETIVO GERAL:
Ø  Reconhecer a literatura de cordel como objeto cultural, valorizando sua importância para a cultura popular nordestina.

OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Ø  Valorizar o artista pernambucano e sua arte;
Ø  Conhecer e identificar as obras de Severino Borges;
Ø  Reconhecer a importância de Severino Borges para a cultura popular;
Ø  Interagir e respeitar a diversidade cultural pernambucana e suas diferentes manifestações;
Ø  Expressar ideias e sentimentos ao interagir com obras/cordel de Severino Borges
Ø  Identificar e reconhecer o museu como um espaço onde são guardados e preservados diferentes documentos históricos e culturais;
Ø  Confeccionar cordel contando a história de vida dos alunos em forma de poema.

METODOLOGIA:

1º Aula:


Xilogravura de Severino Borges
    
     A aula terá início com uma roda de conversa para verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o trabalho de artistas que fazem cordel. Logo após será feita uma ligação do assunto com a abertura da novela “Cordel Encantado”, onde são apresentadas algumas xilogravuras. Em seguida serão apresentados algumas fotografias e cordéis de Severino Borges e os alunos serão instigados a falar se já viram um cordel antes e sobre o que acham de se fazer arte desta forma. Os discentes manusearão os cordéis e farão novas relações com abertura da novela citada, sendo abordada ainda a questão de como é feita a xilogravura e os locais onde encontramos o cordel, explicando porque ele é chamado desta forma.

2º Aula:

            Os alunos farão uma visita ao Museu do Homem do Nordeste para terem contato direto com os instrumentos utilizados para a xilogravura, ou seja, a máquina tipográfica Minerva, que realiza impressões de cordel e xilogravura, e também os moldes com as figuras para o “carimbo” da ilustração. Os alunos tirarão fotografias dos objetos estudados.

3ª Aula:        


Processo de confecção dos desenhos da xilogravura
            Será feito um novo debate sobre os conhecimentos históricos e culturais que foram vistos no Museu para o levantamento de novas hipóteses, enfocando como são feitos os desenhos das xilogravuras. Em seguida as crianças irão construir a “Feira de Cordel” na sala, para isso elas serão divididas em grupos e receberão alguns cordéis para a confecção de suas próprias artes, ou seja, farão também um cordel com poemas que retratem suas histórias, e ilustrarão com xilogravura feita com papel ofício e isopor (pode ser reaproveitamento de embalagens de frios), no qual os discentes irão desenhar demarcando-o, passarão tinta em todo o isopor e irão sobrepor na folha de oficio, pressionando para imprimir o desenho que será a capa do livro. Serão tiradas fotografias durante toda a produção.

4ª Aula:
            Após a confecção e secagem dos cordéis, as crianças irão confeccionar um convite para a visita da “feira de cordel” na sala de aula. Depois serão confeccionados murais com as fotografias tiradas no Museu do Homem do Nordeste e do processo de confecção das obras dos alunos para que fiquem expostas na “feira”. Os discentes irão dispor barbantes na sala para expor o cordel original e o que foi produzido por eles.

5ª Aula:

            Será a visita dos colegas de outras turmas e da direção da escola à “Feira de Cordel” na própria sala de aula, onde os alunos irão apresentar as obras do artista Severino Borges e falar também de sua biografia, da cultura pernambucana, onde os cordéis são encontrados, como as obras são impressas, fazendo relações com a máquina vista na exposição do Museu, e mostrando-a através das fotos que foram tiradas.

RECURSOS DIDÁTICOS:

            Cordel, fita durex, jornal, revistas, tesoura de ponta arredondada, pincel, tinta guache, isopor (reaproveitamento de embalagens de frios), barbante, fotografias e câmera fotográfica.

AVALIAÇÃO:
            A avaliação acontecerá de forma contínua, durante o período de organização e realização das atividades, objetivando atender às necessidades que surgirão no decorrer do processo. Serão observados o desempenho, compromisso e produção de todos no que se refere aos conhecimentos, interesse, expressividade, entusiasmo e harmonia com os objetivos propostos.


REFERÊNCIAS:



  • HORTA, Maria de Lurdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasilia: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / Museu Imperial, 1999.
  • PACHECO, Ricardo de Aguiar. O ensino de historia com base na Educação Patrimonial e no Estudo do Meio. Caderno do CEOM - Ano 22, n 31. Espaço de memória:abordagens e práticas.
 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
ALUNA: Raquel de Lima
CURSO: Pedagogia / 8º Período
PROFESSOR: Ricardo Pacheco
DISCIPLINA: Metodologia do Ensino da História II