Cordel: Riqueza da cultura nordestina
COMPONENTE CURRICULAR: História
TEMPO ESTIMADO: 5 aulas
CONTEÚDOS: Xilogravura, cordel, cultura popular nordestina
SÉRIE: 3º ano
OBJETIVO GERAL:
Ø Reconhecer a literatura de cordel como objeto cultural, valorizando sua importância para a cultura popular nordestina.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Ø Valorizar o artista pernambucano e sua arte;
Ø Conhecer e identificar as obras de Severino Borges;
Ø Reconhecer a importância de Severino Borges para a cultura popular;
Ø Interagir e respeitar a diversidade cultural pernambucana e suas diferentes manifestações;
Ø Expressar ideias e sentimentos ao interagir com obras/cordel de Severino Borges
Ø Identificar e reconhecer o museu como um espaço onde são guardados e preservados diferentes documentos históricos e culturais;
Ø Confeccionar cordel contando a história de vida dos alunos em forma de poema.
METODOLOGIA:
1º Aula:
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Xilogravura de Severino Borges |
A aula terá início com uma roda de conversa para verificar os conhecimentos prévios dos alunos sobre o trabalho de artistas que fazem cordel. Logo após será feita uma ligação do assunto com a abertura da novela “Cordel Encantado”, onde são apresentadas algumas xilogravuras. Em seguida serão apresentados algumas fotografias e cordéis de Severino Borges e os alunos serão instigados a falar se já viram um cordel antes e sobre o que acham de se fazer arte desta forma. Os discentes manusearão os cordéis e farão novas relações com abertura da novela citada, sendo abordada ainda a questão de como é feita a xilogravura e os locais onde encontramos o cordel, explicando porque ele é chamado desta forma.
2º Aula:
Os alunos farão uma visita ao Museu do Homem do Nordeste para terem contato direto com os instrumentos utilizados para a xilogravura, ou seja, a máquina tipográfica Minerva, que realiza impressões de cordel e xilogravura, e também os moldes com as figuras para o “carimbo” da ilustração. Os alunos tirarão fotografias dos objetos estudados.
3ª Aula:
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Processo de confecção dos desenhos da xilogravura |
Será feito um novo debate sobre os conhecimentos históricos e culturais que foram vistos no Museu para o levantamento de novas hipóteses, enfocando como são feitos os desenhos das xilogravuras. Em seguida as crianças irão construir a “Feira de Cordel” na sala, para isso elas serão divididas em grupos e receberão alguns cordéis para a confecção de suas próprias artes, ou seja, farão também um cordel com poemas que retratem suas histórias, e ilustrarão com xilogravura feita com papel ofício e isopor (pode ser reaproveitamento de embalagens de frios), no qual os discentes irão desenhar demarcando-o, passarão tinta em todo o isopor e irão sobrepor na folha de oficio, pressionando para imprimir o desenho que será a capa do livro. Serão tiradas fotografias durante toda a produção.
4ª Aula:
Após a confecção e secagem dos cordéis, as crianças irão confeccionar um convite para a visita da “feira de cordel” na sala de aula. Depois serão confeccionados murais com as fotografias tiradas no Museu do Homem do Nordeste e do processo de confecção das obras dos alunos para que fiquem expostas na “feira”. Os discentes irão dispor barbantes na sala para expor o cordel original e o que foi produzido por eles.
5ª Aula:
Será a visita dos colegas de outras turmas e da direção da escola à “Feira de Cordel” na própria sala de aula, onde os alunos irão apresentar as obras do artista Severino Borges e falar também de sua biografia, da cultura pernambucana, onde os cordéis são encontrados, como as obras são impressas, fazendo relações com a máquina vista na exposição do Museu, e mostrando-a através das fotos que foram tiradas.
RECURSOS DIDÁTICOS:
Cordel, fita durex, jornal, revistas, tesoura de ponta arredondada, pincel, tinta guache, isopor (reaproveitamento de embalagens de frios), barbante, fotografias e câmera fotográfica.
AVALIAÇÃO:
A avaliação acontecerá de forma contínua, durante o período de organização e realização das atividades, objetivando atender às necessidades que surgirão no decorrer do processo. Serão observados o desempenho, compromisso e produção de todos no que se refere aos conhecimentos, interesse, expressividade, entusiasmo e harmonia com os objetivos propostos.
REFERÊNCIAS:
- HORTA, Maria de Lurdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia Básico de Educação Patrimonial. Brasilia: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / Museu Imperial, 1999.
- PACHECO, Ricardo de Aguiar. O ensino de historia com base na Educação Patrimonial e no Estudo do Meio. Caderno do CEOM - Ano 22, n 31. Espaço de memória:abordagens e práticas.
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
ALUNA: Raquel de Lima
CURSO: Pedagogia / 8º Período
PROFESSOR: Ricardo Pacheco
DISCIPLINA: Metodologia do Ensino da História II